As contas públicas registraram em novembro um recorde que simboliza a política fiscal do primeiro governo de Dilma Rousseff, e da qual não há motivos para se orgulhar. O Tesouro Nacional teve déficit primário de R$ 6,7 bilhões, o pior resultado para o mês de novembro, e, no acumulado dos 11 primeiros meses de 2014, de R$ 18,3 bilhões. O resultado do período janeiro-novembro é R$ 80,8 bilhões pior do que o período correspondente de 2013. Esse valor dá a dimensão financeira da deterioração da política de gestão do dinheiro público no ano em que a presidente Dilma Rousseff, como havia anunciado antecipadamente, poderia “fazer o diabo” para assegurar sua reeleição. Não há dúvidas de que, na área fiscal, fez.
Como consequência do péssimo desempenho financeiro do governo federal, as contas de todo o setor público consolidado – que incluem os resultados dos Estados, dos municípios e das estatais e são calculadas pelo Banco Central por metodologia diferente da utilizada pelo Tesouro – igualmente registraram o pior desempenho para novembro desde o início da série histórica, em dezembro de 2001. Leia AQUI.