Há seis anos, a candidatura do Brasil para sediar pela segunda vez na história a Copa do Mundo da Fifa, em 2014, foi apresentada à entidade promotora pela Confederação Sul-Americana de Futebol. Em 2007, o presidente Joseph Blatter anunciou a escolha ante uma comitiva de governadores, parlamentares e dirigentes esportivos, capitaneada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a festejou como uma ótima oportunidade de negócios e uma excepcional plataforma comercial e propagandística do Brasil para o mundo. Na ocasião, foi firmada a matriz de responsabilidades dos governos federal, estaduais e municipais, que assumiram a tarefa de acompanhar as obras de arenas esportivas adaptadas às exigências de conforto e segurança para a torcida e fazer obras públicas para facilitar o deslocamento de torcedores para as cidades-sede e seu transporte para os estádios.
Cinco anos depois, o panorama no que se refere ao cronograma das obras acertadas em comum acordo com os organizadores do torneio é, para dizer o mínimo, constrangedor. No caso das reformas dos estádios a serem transformados em arenas incluem-se entre os atrasos as obras do local onde será disputada a partida final da Copa, o Maracanã, no Rio de Janeiro. Após sucessivos atrasos, o governo do Estado do Rio de Janeiro, proprietário do antigo maior estádio do mundo, onde o Brasil foi vice-campeão da Copa de 1950, anunciou que a arena exigida pela Fifa só será entregue em 28 de maio de 2013. Ou seja, a 19 dias de 16 de junho, para quando foi marcada a partida entre México e Itália, a primeira a ser jogada nele. A 15 dias úteis da estreia, a data é apontada como o limite para que a entidade assuma as seis sedes da Copa das Confederações, a ser disputada um ano antes da Copa do Mundo. Leia AQUI