A economia deu leves sinais de reação, em janeiro, mas as pesquisas feitas em fevereiro com empresas industriais e consumidores mostram que persiste elevada dose de dúvidas quanto à retomada. Entre janeiro e fevereiro, o nível de confiança dos empresários ficou praticamente estável, segundo a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, da FGV. E o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou para um aumento da preocupação com o emprego, a inflação e o endividamento. Os levantamentos contrastam com a elevação de 2,1% no Indicador do Nível de Atividade (INA), da Fiesp, entre dezembro e janeiro.
A pesquisa da FGV mostrou que as expectativas para os próximos meses são melhores do que a situação atual. Em contraste, entre janeiro e fevereiro o nível de demanda caiu 2,6%, atingindo o menor patamar desde julho de 2012. No mês, o nível de utilização da capacidade caiu 0,3 ponto porcentual. Mas os empresários consultados (1.291, em todo o País) não pretendem demitir: apenas 5,4% esperam um nível menor de emprego, enquanto 18,5% acreditam num maior nível de emprego. Leia AQUI