largada da corrida pela reeleição de Dilma Rousseff foi dada ontem com o discurso do fim da miséria, mas a estratégia de comunicação para construir mais marcas de governo engatinha. Com a bandeira ética do PT maculada após as condenações do mensalão, Dilma deverá apostar na “faxina” feita no início de seu governo. Quer, com isso, emplacar a imagem de um governo que não deixa roubar. Não é à toa que, embora os condenados do mensalão sejam esperados no ato político de hoje, não há desagravo programado. “Não dá para a gente fingir que não viu o erro, mas também não dá para ficar se martirizando nem ajoelhando no milho em praça pública”, diz o governador da Bahia, o petista Jaques Wagner.
Foi para “vender” uma agenda positiva na véspera do ato petista que o marqueteiro João Santana acertou com Dilma a data da cerimônia para anunciar a retirada de 22 milhões de brasileiros da miséria. Trata-se de um discurso que renderá aplausos a ela e ao ex-presidente Lula na noite de hoje. Leia AQUI