Em elaboração pela gestão Fernando Haddad (PT), a proposta de revisão da Planta Genérica de Valores (PGV), usada como base do cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), prevê aumento máximo de 45% para imóveis comerciais. O teto é superior ao proposto para construções residenciais e atinge 30% de todas as construções da capital, entre comércios, shoppings e serviços.
De acordo com o planejamento da Prefeitura, 36% dos imóveis de São Paulo poderão sofrer um reajuste no imposto de 20% a 30%. A regra deverá ser usada tanto para uso residencial quanto comercial, atingindo cerca de 1 milhão de construções. A maior parte está em bairros de classe média e alta da capital, onde a valorização de mercado nos últimos quatro anos passou de 100%.