Entre maio e junho, a dívida mobiliária federal aumentou 3,77%, ou R$ 80 bilhões em termos brutos, segundo o Tesouro Nacional. Foi um aumento expressivo, que superou a inflação e a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), provavelmente próxima de zero, no segundo trimestre. A dívida, portanto, cresceu em relação ao PIB – e, como o custo do seu carregamento foi de 11,05% nos últimos 12 meses, bem maior do que a inflação, aumentou a pressão adicional sobre as contas públicas.
Junho foi um mês atípico, pois, do aumento líquido de R$ 64,2 bilhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebeu R$ 30 bilhões em papéis. E, para pagar juros, o Tesouro emitiu R$ 15,8 bilhões em títulos. Leia AQUI.