Em sua visita ao papa Francisco em Roma, a presidente Dilma rebocou quatro ministros de Estado, assessores sortidos, os protocolares aspones e um batalhão de seguranças. Juntos, ocuparam 52 quartos de hotel na cidade, dos quais 30 no Excelsior, equivalente ao nosso Copacabana Palace e cujas diárias vão de R$ 970 a R$ 7.700. O Excelsior fica na via Veneto, cenário do épico de Fellini, “A Doce Vida”, de 1960, filme que a Igreja Católica tentou incinerar. Para se deslocar entre a “Doce Vida” e o Vaticano –meia hora de táxi para os turistas comuns–, a comitiva brasileira contratou 17 veículos, incluindo sedans, carros blindados, vans executivas, micro-ônibus, caminhão-baú e furgões. Ainda não se sabe o custo em molhos e vinhos da expedição. Bem que o papa tentou desestimular os governantes, exortando-os a dar o dinheiro aos pobres em vez de torrá-lo no beija-mão, mas eles não o ouviram. Leia AQUI.