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Rumo à tempestade perfeita

Para evitar uma tempestade perfeita, a presidente Dilma Rousseff terá de apertar no próximo ano a gestão das contas públicas, disse o professor e ex-ministro Antonio Delfim Netto em entrevista ao Broadcast, serviço online da Agência Estado. Inventada para designar uma catástrofe natural causada pela rara conjunção de várias condições meteorológicas adversas, essa expressão tem sido usada, principalmente em inglês, para indicar desastres econômicos resultantes da confluência de uma porção de eventos negativos. Uma tempestade perfeita para o Brasil, em 2014, poderia nascer da combinação de um aperto na política monetária americana, uma deterioração das contas externas, uma depreciação cambial exagerada e uma forte desconfiança em relação à política fiscal.

Essa desconfiança já está presente, reflete-se no prêmio de seguro cobrado nas transações com títulos públicos brasileiros e pode aumentar nos próximos meses, por causa das pressões, típicas de períodos eleitorais, por maiores gastos do governo. A presidente Dilma Rousseff, segundo o economista, tem noção do risco, é pragmática e tem como evitar a piora das contas públicas.

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