O modo como Dilma Rousseff tem tratado o escândalo da Petrobrás – e ficou evidente em seu lamentável discurso de posse – é a prova provada de que vai uma enorme distância entre intenção e gesto, entre promessa e atos, na reiterada determinação da chefe do governo de promover um “combate sem tréguas”, “doa a quem doer”, contra a corrupção na administração pública em geral e, em particular, na maior empresa estatal brasileira.
O bom senso recomenda como precondição para a solução de qualquer problema o reconhecimento de sua existência. Pois Dilma se recusa a admitir que o maior escândalo de corrupção do País está entranhado na empresa. Tudo se resume, discursou ela, a “uma empresa com 86 mil empregados dedicados, honestos e sérios, que teve, lamentavelmente, alguns servidores que não souberam honrá-la”. Leia AQUI.