O governo já utilizou muitas alternativas polêmicas, batizadas de “contabilidade criativa” para, ao final do ano, cumprir a meta de superávit fiscal – aquela economia que é feita para garantir o pagamento de juros da dívida. No ano passado, os especialistas em contas públicas questionaram o uso de receitas eventuais, que não se repetem, para vitaminar o resultado das contas públicas. No entanto, houve um elemento a mais que contribuiu para o resultado – adiar o pagamento e a contabilização de despesas.
“Se o governo não tivesse recorrido a receitas eventuais nem empurrado o registro das despesas, o superávit primário ficaria próximo de R$ 200 milhões, praticamente zero”, diz o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, que avaliou a composição do superávit primário do ano passado. Leia AQUI.