Em março deste ano, o saldo da geração de empregos formais foi a menor taxa registrada para o mês desde 1999, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
As informações estão publicadas na edição desta sexta-feira (18) do jornal Estado de S. Paulo.
Foram criadas 13.117 vagas com carteira assinada no mês passado, como resultado da diferença entre 1.767.969 contrações e 1.754.852 demissões. Na comparação com março de 2013, houve queda de 92,83%. Em março do ano passado, o saldo ajustado era de 183.016.
Frustração
O resultado ficou abaixo da expectativa de mercado, conforme apontou pesquisa da Agência Estado com 14 instituições financeiras, que esperavam de 50 mil a 178 mil vagas no saldo líquido de março. Apesar do resultado, Dias manteve a meta do governo de criar 1,5 milhão de vagas até o fim do ano.
Em 12 meses, o número de vagas criadas soma 1.027.406, incluindo o saldo negativo de 508.491 postos de trabalho fechados em dezembro de 2013.
A expectativa do governo é de que os preparativos e a realização da Copa do Mundo entre junho e julho gere 175 mil empregos formais.
Mas o número não deve entrar na conta do 1,5 milhão que o MTE mantém como meta para o ano. “A contratação (da Copa) é excepcional. Ela fica fora daquela que já temos, que deve gerar no decorrer deste ano em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho”, disse o ministro.
