“O que ocorre atualmente é efeito de uma política econômica equivocada do governo, que provoca efeitos, principalmente, sobre o assalariado, penalizando ainda mais o trabalhador”, afirmou o deputado federal Valdivino (PSDB-GO). “Com o passar do tempo, a situação gera uma tensão e uma pressão social.”
Para Valdivino, a tendência é de agravamento do quadro. “Há muito tempo demos o alerta sobre a situação. Antes, a pressão da inflação era maior em cima dos bens supérfluos, mas agora chegou aos alimentos”, disse o parlamentar. “O governo está em meio a uma armadilha muito grande e que leva as autoridades a fazer escolhas para tentar solucionar o impasse.”
Também nesta semana o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez uma avaliação em que mostra que, descontadas as tarifas públicas e outros preços controlados pelo governo federal, a inflação é de 7,4% em 12 meses – muito acima do teto de 6,5% fixado na legislação.
De acordo com o IBGE, o setor de alimentos puxou para cima os números, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Segundo os dados do IBGE, o IPCA, índice oficial de inflação do país, acumulado nos últimos 12 meses é de 5,8%, exatamente a mesma taxa atingida no final de 2012.
O setor teve a maior alta desde março, representando um impacto de 0,25 ponto percentual, ou seja, pouco menos da metade da variação do IPCA no mês de outubro. No grupo dos alimentos de destaque ficaram com tomate (18,65%), da farinha de trigo (3,75%), frango (3,44%), carnes (3,17%), pão francês (1,48%) e macarrão (1,39%).
