Como se já não fosse por si só ruim o resultado das contas públicas, o saldo acumulado do governo central nos primeiros nove meses é de R$ 27,9 bilhões, quase a metade do mesmo período do ano passado, as autoridades brasileiras agem de modo a acentuar a percepção de que o governo não tem rumo nem um plano para resgatar a credibilidade perdida.
É preciso restaurar, sem meias palavras, o que a esta altura depende de manifestação clara da presidente da República, o compromisso com metas que sejam altas o suficiente para evitar o aumento da dívida pública, risco que se tornou mais grave depois da leniência dos últimos anos.